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A Irlanda é uma ilha com uma beleza inexplicável. Sou feliz por estar aqui e ter a oportunidade de conhecer aos poucos cada canto do país.

No dia 04 de março fui de trem para Galway. As passagens de ônibus são mais baratas, mas a aventura seria mais interessante se fosse de trem. Como tenho a carteirinha de estudante, paguei € 20,00 na passagem de ida mais a volta. Compramos os tickets on line na Irish Rail e imprimimos nos terminais da estação no dia da viagem. Rápido e fácil.

Reservamos o hostel pela internet também. Nossa reserva foi feita em dois hostel, um para o dia 04 e outro para o dia 05/03. Não havia vagas no mesmo hostel nos dias seguidos. No dia 04/03 ficamos no Salmon Weir Hostel e a reserva do dia 05/03 foi no Nimmos Hostel.

Saímos da Heuston Station, que fica próximo a nossa casa, as 09h30am do dia 04. O trem que nos levou até Galway foi demais! Nas janelas acima dos acentos consta o nome do passageiro e qual a poltrona que ele deve se sentar. 

As informações sobre a viagem são anunciadas aos passageiros primeiro na língua irlandesa e na sequência na língua inglesa, assim como os nomes das estações.

Sexta-feira, primeiro dia… Galway

Chegamos a Galway por volta das 12h00. A cidade é encantadora e preserva toda a cultura irlandesa. Saímos da estação e seguimos até a Quay Street, uma das principais ruas do centro de Galway, nela há várias lojas e pubs tradicionais.

Fomos até um pequeno Centro de Informações (CI) para saber onde ficava nosso hostel. Descobrimos que ele estava a duas quadras dalí. Chegamos no hostel Salmon, pagamos a nossa pernoite e fomos conhecer o quarto.

Era um quarto para seis pessoas. Haviam dois armários no quarto e como chegamos primeiro ficamos com eles. Esse é um dos pontos negativos desse hostel, porque chegaram mais pessoas e não havia lugar seguro para guardar as malas. Outro ponto negativo é que nosso quarto estava sem aquecedor, mas isso nós resolvemos, pegamos no quarto ao lado que estava vazio.

Deixamos nossas mochilas no armário, algumas coisas em cima das camas, como um aviso de “já tem gente aqui!” e saimos para conhecer a cidade.

Apenas com um mapa e maquina fotográfica na mão, andamos pelo centro de Galway. A cidade é realmente encantadora e o clima é bem melhor do que o de Dublin, ou seja, bem mais quente. 

Aproveitamos a caminhada pela cidade e procuramos outro CI para saber se dava para fazer algum tipo de city tour como em Dublin, mas não havia agências com esse tipo de tour programado. O CI que visitamos é bem maior do que o primeiro e fica na Forster Street, próximo a estação de trem.

Perguntamos sobre os pubs tradicionais da cidade, queríamos ouvir música irlandesa e aproveitar bem a noite. A atendente muito simpática nos indicou dois pubs, o Taaffes e Tig Coil.

Separamos alguns panfletos de agências que promovem tour pelos Cliffs of Moher e para Connemara. A idéia era ir para os Cliffs no sábado e Connemara no domingo, mas a nossa preocupação era com o horário de retorno a Galway no domingo. Todas as agências retornavam no horário próximo ao que nosso trem partiria para Dublin.

Qualquer tour que você contratar pode ser paga com cartão de crédito/débito, porém esse tipo de pagamento é efetuado somente no CI. Na Coath Station, onde estão concentradas as agências e de onde saem os ônibus para os passeios turísticos, você só pode efetuar o pagamento em dinheiro. 

A agência que contratamos os passeios, aceitou o pagamento com o cartão VTM, na Coach Station mesmo.

Não há necessidade de contratar os serviços antecipadamente, você pode deixar para pagar no dia do passeio.

Voltamos para hostel, comemos alguma coisa e nos arrumamos para sair. A intenção era aproveitar o máximo possível da nossa noite. Nesse intervalo, chegaram alguns mexicanos para dividir o quarto do hostel com a gente.

Saímos do hostel cedo e fomos para a Quay e Hight Street, uma é continuação da outra. Achamos estranho porque as ruas estavam vazias e era por volta das 19h30. Nesse horário as ruas do Templo Bar já estão cheias.

Começamos pelos pubs indicados, o primeiro foi o Tig Coil. A atendente do CI nos disse que lá havia músicas tradicionais todas as noites. Fomos até lá, mas não estava muito legal. Tinha um senhor cantando músicas um pouco depressivas para quem queria aproveitar a noite.

Entramos, ficamos um pouco e seguimos em direção ao próximo pub indicado, o Taaffes, também com pouca gente, mas sentamos e compramos a nossa primeira guinness de Galway. Por volta das 22h, uma banda tocaria músicas tradicionais.

 

O pub é bem legal, mas já estávamos lá há três horas e nada da banda tocar. Decidimos andar e conhecer outros pubs. Quando saímos entendemos que o movimento começa sempre um pouco mais tarde na sexta-feira.

Entramos no também tradicional Tigh Neachtain, ele tem espaços limitados, mas é um pub bem legal e estava super lotado.

Entrando de pub em pub, descobrimos um bem diferente. É o The Townhouse, decorado com móveis antigos, achei bem legal. Ele fica descendo a Quay Street, em frente ao rio.

 Subimos a Quay Street novamente e nos deparamos com um pub que ignoramos no começo. A certeza era tanta de que o pub fosse algo entediante, que ficamos surpresas quando descobrimos que era o melhor pub de Galway.

Entramos no The Quays e tinha uma banda tocando pop/rock. O pub é fantástico, com uma decoração rústica e vários ambientes.

 Ficamos no The Quays pelo resto da noite, curtindo o som da banda Chamalion, tomando guinness para variar, até dar nosso horário de voltar para hostel.

O Salmon tem outro ponto negativo, ele tem horário para fechar suas portas, ou seja, se você se hospedar la, terá que voltar da noitada antes das 03h00. Eles trancam as portas e retornam ao atendimento somente as 09h00.

Mas a idéia de sair cedo do hostel para a noitada foi porque nós realmente tínhamos que ir para cama cedo, pois no dia seguinte além de contratar a tour para os Cliffs of Moher, nós tínhamos que mudar de hostel.

Sábado, segundo dia…. Cliffs of Moher

Acordamos bem cedo para nos arrumarmos. Tomamos café, pegamos as mochilas e fomos até a recepção do hostel para fazer o check out e não havia ninguém para nos atender. Óbvio, era 07h40 da manhã e o atendimento inicia as 09h00.

Enfim, deixamos um bilhete na recepção avisando que já havíamos deixado o hostel. Nosso tempo era curto, tínhamos que ir até o outro hostel, deixar as malas e seguir até a Coach Station para fechar o tour pelos Cliffs of Moher, que estava marcado para sair as 10h00.

Chegamos no Nimmos Hostel as 8h00 e adivinha? Interfone desligado e ninguém para nos atender. A sorte que tínhamos anotado o telefone do hostel e depois de insistir tanto, conseguimos falar com alguém para abrir a porta.

Um senhor nos atendeu, deixamos as mochilas com ele e fomos direto para a Coach Station. Fechamos com a Galway Tour Company.

Eles nos deram descontos nos dois passeios: sábado para o Cliffs of Moher e no domingo para Connemara. Tudo ficou €36,00. E ainda nos garantiram a volta para Dublin no domingo, gratuita, caso nosso ônibus retornasse a Galway após o horário do nosso trem.

O passeio para os Cliffs of Moher foi fantástico. No caminho para os Cliffs, passamos por vários pontos turísticos e a paisagem é inacreditável, sem exageros.

Nossa primeira parada foi emocionante para mim. Eu sempre quis ver um castelo e paramos para visitar o Dunguaire Castle. Ele é pequeno, se comparado aos outros castelos que existem pelo resto da Irlanda, mas não deixou de ser um sonho realizado, hehe

 

 Passamos por várias ruínas no caminho, mas só deu para fotografar de  dentro do ônibus porque não estava programada paradas nesses pontos. As fotos não ficaram nítidas, por isso não vou postá-las.

Nossa próxima parada foi o Ballyalban Earthin Ring Fort. É um forte feito de terra em formato redondo. Nosso guia disse que é morada de fadas e leprechauns e que era para tomarmos cuidado porque algum leprechaun poderia agarrar a nossa perna enquanto andávamos por lá.

É um lugar muito bonito realmente parece morada de seres encantados.

Depois da tentativa sem sucesso de encontrar um pote de ouro no forte de Ballyalban, seguimos viagem com destino a Poulnabrone Dolmen.

Poulnabrone Dolmen é uma grande tumba construída no período neolítico, cerca de 2.500aC. Passamos por várias tumbas até chegar na maior. Para mim é incrível estar em lugares milenares como esse. Pode não significar muito para outras pessoas, mas isso é o registro físico de nossa história, fantástico.

Fizemos uma rápida parada e somente para fotos no Leamanag Castle, infelizmente não deu para visitar o interior, mas tudo bem, um dia volto para fazer tudo isso com mais calma. 🙂 

Paramos por vinte minutos em Kilfenora. Visitamos as ruínas da pequena Kilfenora Cathedral, uma igreja medieval.  

Passamos por Lisdoonvana, onde tem um pub famoso do amor, abaixo as fotos para quem quiser se aventurar. Mas vá em setembro, tem o Marchmarkin Festival. 🙂

Nossa última parada antes dos Cliffs of Moher, foi em Doolin. Algumas pessoas aproveitaram para almoçar, enquanto isso fui dar uma volta pelo lugar.

 Subindo a rua, do lado esquerdo da para ver o mar. A paisagem seria mais incrível se o tempo tivesse colaborado. 

Depois de rodar por lugares incríveis, chegamos ao ápice de todos: Cliffs of Moher. Essa obra é a mais antiga do que todas que passamos por hoje e melhor, foi criada naturalmente.

Pena que o tempo não ajudou, mas já deu para sentir a energia e a beleza do lugar. Sem mais comentários, vejam as fotos: 

 

 

 

 

Ficamos nos Cliffs por uma hora e meia, não é suficiente para apreciar e tirar fotos, mas valeu a pena. Foi demais.

Na volta para Galway paramos em Ballyreen. Lindo.

 

Praticamente a maior parte do caminho da volta foi a beira mar.

Nosso motorista parou o ônibus e pediu para todos olharem para as pedras que estavam do lado direito.

Na rocha há três buracos. Os dois primeiros seriam olhos e terceiro abaixo seria uma boca. Para os irlandeses, essa formação é a cabeça de um Leprechaun. Se você olhar bem, até parece que tem um rostinho ali.

 Chegamos na Coach Station as 19h00. Fomos direto para hostel, não havíamos feito o check in ainda. Pagamos a pernoite e fomos conhecer nosso quarto.

Era um quarto para 10 pessoas e contando com a gente, haviam nove pessoas no quarto. Nossos companheiros até então eram ingleses e um pouco antipáticos.

Deixamos nossas coisas nas camas vagas e fomos nos arrumar para curtir mais uma noite em Galway. Desta vez não saímos tão cedo do hostel e chegamos na Quay Street no hora certa.

Fomos direto ao pub The Quay, mas nas noites de sábado quem comanda o pub é um Dj. Ficamos um pouco por lá e saímos para dar uma volta.

Paramos no tradicional Tigh Neachtain, tomamos uma guinness do lado de fora. Sim, do lado de fora! Não estava tão frio quando chegamos.

Andando pela rua movimentada, descobrimos outro pub legal que não havíamos entrado na sexta a noite, era o The Kings Head. Super bacana e tinha uma banda tocando pop/rock.

 Ficamos um pouco por lá e saímos para dar uma volta. Encontramos outro pub com banda, era o Spanish Arch Bar. O pub é meio estranho e com gente mais estranha ainda, mas a banda que tocava era boa.

 Tinha uma galera tomando caipirinha lá! Fotografamos o momento Irlanda e Brasil na mesa.

Ficamos um pouco por lá e nesse pouco tempo apareceu uma irish doidona que tirou uma foto com a gente, hehehe. Ela se jogou na nossa foto, foi engraçado. 

No sábado não esticamos muito a nossa noite, andamos o dia todo e no domingo tínhamos que acordar cedo, fazer o check out e ir para próxima tour com as mochilas.

Voltamos cedo para hostel. O Nimmos é diferente do Salmon, eles não estipulam um horário para você retornar ao hostel. Tem um sistema de segurança na porta e é só digitar a senha e ela abre. Ele também é bem maior que o Salmon e mais estranho também.

Enfim, arrumamos nossas coisas para o dia seguinte e fomos dormir. Quer dizer, tentamos dormir. Há vários pubs próximos ao hostel, não há cortinas no quarto em que ficamos e a luz entrou a vontade a noite toda. Sem contar o barulho de carro e das pessoas na rua. Foi difícil pegar no sono, mesmo cansada.

Domingo, terceiro e último dia… Connemara

Acordamos cedo, pegamos nossas coisinhas e fomos para a Coach Station.

Antes de sair do hostel, conhecemos uma brasileira que dividiu o quarto com a gente. Muito simpática. Ela está mochilando pela Europa e estava de passagem pela Irlanda.

Partimos para Connemara em um ônibus menor em relação ao dia anterior. Tanto o guia do Cliffs of Moher e o guia que nos levou para Connemara são ótimas pessoas. Descontraídos e com muitas informações para dar.

Passamos por uma fazenda que havia várias vacas pastando. Segundo nosso guia as vacas irlandesas não produzem leite, mas cerveja. 

Sim, são vacas “cervejeiras”. Segundo ele, a vaca preta produz a Guinness e a vaca branca produz a Budweiser. Uma dúvida: será que a vaca marrom é diferente e produz a Bulmers?

Passamos por várias tower houses no meio do caminho. Não consegui fotografá-las bem, esse motorista corria mais do que o motorista do Cliffs!

 Nossa primeira visita foi nas ruínas de Ross Errily Friary. O lugar é muito grande, mas tivemos pouco templo para explorá-lo. Adorei! 

 

 Na sequência, paramos em Cong Village, uma vila muito bonita. Visitamos também as ruínas da Cong Abbey, que tem um lindo jardim.

Paramos por trinta minutos e seguimos viagem. No caminho encontramos um ser lindo demais, o Mr Pony. Assim que o motorista buzinou, ele correu para porteira, porque sabia que ganharia uma cenoura. Fiquei feliz por poder entregá-la a ele.

 Não foi só o Mr. Pony que encontramos pelo caminho…

Passamos por Leenane, Killary Fjord e Pet Bogs uma paisagem maravilhosa.

 

 

Nossa última visita foi ao Kylemore Abbey, que fica no Connemara Park. É uma mansão muito bonita, mas para entrar é preciso pagar €7,00.

Na verdade não há escolha, porque se você não pagar não tem o que ver, pois não passará do restaurante que fica na entrada, próximo a portaria.

Mas andar pelas árvores do jardim foi demais. A vontade foi de explorar bem mais.

Podemos visitar o interior da mansão, mas somente a parte térrea, os demais andares são fechados ao público. Ainda bem, porque fiquei com medo só de entrar nos cômodos liberados, bonito, mas assustador!

No caminho de volta, uma estátua de Connemara. Segundo nosso guia, “conn” significa Deus e “mara” mar.

Chegamos em Galway as 17h45. Os quinze minutos foram suficiente para entrarmos no trem.

Chegamos em Dublin as 20h30. Foi uma viagem e tanto! Faria outra sim, porque há muito o que explorar ainda, não só no oeste da Irlanda, mas em toda ilha!

Beijos!

Dublin é uma cidade fantástica. Há muito que fazer por aqui, principalmente para aqueles que buscam muita diversão. Há diversos pubs na cidade, os mais conhecidos estão no Templo Bar, uma região histórica do centro.

Vim para Dublin através de intercâmbio. Para saber mais sobre o intercâmbio, vocês podem acessar meu outro blog De Mochila Pela Irlanda, aqui vou postar mais informações sobre a cidade.

A Irlanda é uma ilha bem gélida. Faz frio todos os dias, mas quando você está aqui por um bom tempo fica feliz quando confere o termômetro e vê que lá fora está marcando 10°C, é um dia quente aqui, pode acreditar!

Para quem vem a Europa para fazer compras, Dublin é uma boa opção. Há muitas roupas e calçados baratos, então, venha com uma mala extra para aproveitar.

As lojas mais populares da cidade são a Penneys e a Dunnes. Há outras pela Henry Street, como a Noname, que é como uma Marisa no Brasil.

Na Grafton Street você encontra algumas marcas famosas e muita opção para compras também.

Para passeios turísticos há muito que fazer. Existem ônibus que fazem City Tour pela cidade e outros mais engraçados, como um carro “barco” viking,  passa pelos principais pontos turísticos de Dublin  e termina o passeio em um lago.

Outra dica de visita é a area viking de Dublin, a Dublina. Lá você encontra também a fábrica da Guinnes. Na fábrica, o mais interessante é o pub com todas as paredes de vidro, que tem no alto da fábrica.

Com relação a pubs, a cidade inteira é cheia deles. Mas como eu disse anteriormente, o Templo Bar é a região mais freqüentada por turístas. Uma rua inteira só de pubs e onde está o tradicional pub “The Temple Bar”.

Há vários parques para visitar também, como o Stephen’s Green e o Phoenix Park.

A região costeira também é uma boa opção, como Bray, Howth e Malahide por exemplo.  Para chegar a praia, você pode utilizar o DART, o trem que roda a região. Há uma estação do DART, próximo a O’Connell Street, a Tara Street, que tem fácio acesso.

Todas as agências de turismos fazem tour diariamente para Wicklow e outras regiões próximas a Dublin também. Pelo centro da cidade há vários centro de informações turísticas, onde pode-se comprar os tickets para o day tour.

Outros pontos turísticos de Dublin: St. Patrick’s Cathedral, Christchurch, Dublina, Dublin Castle, Spire da O’Connell, vários museus, Trinity College e igrejas de montão, hehe.

Dublin é uma cidade histórica, há muito que fazer e conhecer por aqui!!

Algumas fotos (mais fotos em https://picasaweb.google.com/vivianeerodrigues/DublinIreland#) :

St. Patrick's Cathedral

St. Patrick's Cathedral

St. Patrick’s Cathedral
Four Court

Four Court

St. Auden's

St. Auden’s
O' Connell Bridge

O' Connell Bridge

The Ha'penny Bridge

The Ha'penny Bridge

Temple Bar

Temple Bar

Christchurch

Christchurch

The Temple Bar Pub

The Temple Bar Pub

Dublin também é conhecida pelo famoso St Patrick’s Day. Esse ano eu pude presenciar o evento de perto! Muito legal!

O St. Patrick’s Day é um feriado religioso comemorado na Irlanda e em outros países no dia 17 de Março. St. Patrick é o padroeiro da Irlanda e fundador da igreja católica no país. A comemoração originou-se como feriado católico no século 17.

As conotações religiosas perderam forças ao longo dos séculos e hoje a representação mais forte é de uma grande festa que celebra a amizade e a cultura irlandesa. O leprechaun, um ser mitólogico da ilha, passou a fazer parte da comemoração ao longos dos anos, já que o tema ganhou força cultural.

As pessoas se caracterizam para festa com roupas de cor verde, chapéu de leprechaun e pintam trevos no rosto. O verde representa a primavera e a cor da ilha. O trevo de três folhas, hoje também um símbolo da Irlanda, foi usado por St. Patrick para representar a santíssima trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).

A parada do St. Patrick’s Day tem um tema diferente a cada ano. Este ano o tema foi inspirado na peça chamada “Brilliant”. O desfile foi bem colorido e bem simples. Gostei justamente por isso, pela simplicidade da alegoria.
Foi um dia de pura diversão! Adorei fazer parte de um calendário histórico aqui na Irlanda!
Beijos

Olá Pessoal!

Mais uma vez estive na maravilhosa praia do litoral norte de São Paulo, a Praia Grande do Bonete e na Praia do Cedro.

Como já escrevi um post sobre o Bonete o ano passado, vou postar algumas fotos e informações deste ano.

No primeiro dia, encontramos dificuldades para acampar na praia, pois segundo informações de alguns amigos que já estavam no Bonete quando chegamos, foi que no dia anterior a polícia havia solicitado para que eles deixassem a praia, a pedido dos moradores.

Os policiais deram um prazo de 24h para que eles se retirassem da praia.

Algumas pessoas permaneceram por lá e outras, assim como nós,  foram acampar na vila, na casa de um casal super atencioso. Ficamos no camping por dois dias, depois nos mudamos para praia e nada aconteceu.

Mais uma vez foram sete dias de diversão nas melhores companhias!

Outra mudança  é sobre o preço do barco. O ano passado eles cobravam R$ 30,oo para sair da Lagoinha até o Bonete, este ano o valor passou para R$ 35,00.

A praia continua linda, preservada e um ótimo lugar para descansar. Confiram pelas fotos!

Abraços!

 

 

 

        Aqui vai mais um post dedicados aos que não conhecem direito o mapa do próprio país e insistem em afirmar que em SP não há praias… rs

         No feriado de 09 de julho, somente para São Paulo, eu e alguns amigos comemoramos a Revolução Constitucionalista no litoral paulista. Fizemos um bate e volta de moto e por um caminho alternativo, economizando 10km até a rodovia Mogi-Bertioga.

         Saímos da cidade de Ribeirão Pires (40 km da capital) as 08h00 do dia 09/07. Seguimos em direção a cidade de Suzano e no bairro de Palmeiras, seguimos por uma estrada de terra até Sertão dos Freires.

         O caminho é comandado pela natureza. Como saímos cedo de Ribeirão, fazia muito frio pela estrada. Era tanto que os capacetes ficaram molhados pela forte neblina. E quando abríamos as viseiras para conversar, eram nossos rostos que ficavam molhados.

         Passamos por cidadezinhas pequenas como Barroso e Taiaçupeba até Sertão dos Freires, que dá acesso a rodovia Mogi-Bertioga.

         No km75 da rodovia, fizemos uma parada para o café da manhã no Café Ibicaba. Entramos, fizemos o pedido e fomos sentar para tomar nosso café, enquanto amanhecia e o céu azul anunciava o belo dia de sol.

Em direção ao mar!

        Continuamos a nossa viagem apreciando algumas paisagens. Fizemos uma parada obrigatória na cachoeira do Rio Itapanhau. Tiramos algumas fotos e seguimos pela rodovia Rio-Santos.

         Ao norte, passamos pelas praias Boraceia, Barra do Sahy, Praia da Baleia entre outras até chegar na pequena Praia Preta. Fica bem escondia e o acesso é somente a pé. Para quem tem moto, ainda da para entrar com ela na praia, mas aviso: é proibido a entrada de motos! 😉

         Seguimos viagem parando em vários pontos para tirar algumas fotos. Foi uma viagem bem tranqüila, sem se preocupar com o tempo, somente em conhecer lugares e registrar belas paisagens do litoral paulista. Sim, ele existe! Só reforçando para aqueles que não acreditam…

Ilha Bela.

        Chegamos na entrada da balsa por volta das 12h30, como seguimos viagem sem se preocupar com o tempo, demoramos um pouco para chegar até lá.

          O preço para travessia até a ilha, no caso de moto é de R$ 9,50. Não prestei atenção para os preços de carro. A travessia leva por volta de 20 minutos.

           Chegamos na Ilha e seguimos para o lado sul. Nos hospedamos na Pousada Colonial, que fica em frente da Ilha das Cabras. Pagamos R$ 100,00 a diária com café da manhã. Indicamos, pois fomos bem recebidos, a hospedagem é muito boa.

           Deixamos as coisas na pousada e fomos andar pela Ilha. Paramos no Bar do Barba. Ficamos ali um tempinho observando o mar e o por do sol bem a nossa frente.

            Saímos de lá e fomos para o restaurante All Mirante. Tem uma vista maravilhosa e o bar  tem uma decoração rústica, muito bonita. Porem os preços são elevados, mas vale a pena.

            Mais a noite, fomos até a Vila, que fica ao lado sul da Ilha. Comemos um lanche no Borrachudos e curtimos um pouco a noite. Há vários barzinhos, pizzarias, sorveterias  na Vila. É um lugar muito legal para curtir a noite e sem quebrar o clima litorâneo.

             No dia seguinte, fomos até o Parque da Reserva da Ilha Bela.  O lugar é lindo. Conforme entramos pela trilha na mata, o ar que respiramos ficava cada vez mais puro . Fomos até a primeira cachoeira que tem na trilha. Não subimos mais além por causa das chuvas, segundo o guarda do parque, não conseguiríamos chegar até o final da trilha de moto, sendo assim, tiramos algumas fotos e voltamos.

             Ainda ao lado sul da ilha, seguimos em direção a Praia Jabaquara. O caminho é fantástico. Passamos por varias praias até chegar lá. A estrada  é inteira de terra, mas da para seguir tranquilamente e quando você chega ao destino, vê que valeu a pena se encher de poeira. Isso sim é aventura!

             Voltamos para ilha e o céu azul e o Sol já não estavam mais com a gente. O tempo mudou de repente e começou a fazer muito frio.

             Paramos na Vila e almoçamos no restaurante Copacabana. Comida boa e um preço muito bom.

             Depois de almoçarmos, passamos na pousada para pegar nossas coisas e seguimos viagem de volta para capital. Fazia muito frio e pegamos uma chuvinha básica no caminho, mas o bate e volta foi muito divertido, até mesmo com a chuva que nos acompanhou na volta!

Olá Pessoal!

Visitem o novo blog com dicas sobre a Irlanda!

http://demochilapelaeuropa.blogspot.com/

Nele será postado informações sobre a minha nova experiência na Irlanda, que terá início em 31/01/2011.

Aqui no Velhas Adolescentes, postarei todas as dicas possíveis sobre os países que visitarei pela Europa!

Bjusss e até lá!

Quando se fala em São Paulo, uma selva de pedra vem a mente da maioria das pessoas que não conhecem a capital ou outras cidades do estado.

Em São Paulo, há muitos lugares incríveis para se conhecer que os próprios paulistas desconhecem, até mesmo pela extensão do estado.

Paranapiacaba fica a 60km da capital. A cidade, que hoje é subdistrito de Santo André, foi importante para a história do estado. Por volta de 1862, o Barão de Mauá com sua empresa Railway, iniciou a construção da primeira estrada de ferro de São Paulo que a princípio, ligava Jundiaí a Santos.

Saindo da estação, que foi reformada por causa de um incêndio, uma “Maria Fumaça” faz uma passeio de alguns metros para que a história da cidade seja contada. É interessante, pois o guia fala como funcionava o sistema de carga na época.

O vagão que nos leva ao pequeno passeio, era usado paras festas que barões e baronesas davam enquanto viajavam.

Há um museu na cidade, que eles intitulam de “castelo”, onde os grandes engenheiros moravam. Lá pode-se encontrar móveis e utensílios utilizados na época, entre outros detalhes do grande casarão.

A cidade, construída sob olhos ingleses, é cheia de riquezas como sua arquitetura e o meio ambiente, pois ela é envolta pela mata nativa da Serra do Mar.

Não se esqueça do repelente, caso queira fazer uma caminhada ecologia! Fui bombardeada, mas valeu a pena!

Uma dica para as caminhadas: vá de tênis! No dia que fui, havia muitas mulheres de salto no meio da mata. ¬¬  enfim… cada um com sua escolha, mas está ai a dica para as persistentes.

Um fato interessante é que todos os dias, independente do clima, próximo as 14h uma neblina toma conta da cidade. É típico Silent Hill!!

Ao final da caminhada, passamos por um cemitério de antigas locomotivas e vagões, com a neblina o clima de Silent Hill é gritante.

O lugar é ótimo para quem gosta de história, natureza e tranquilidade!

Dedico este post para aqueles que não conhecem geografia e falam que em SP não tem praias…

        São Paulo tem um belo litoral com praias incríveis! Conheço várias praias do litoral norte do estado, mas duas merecem um lugar nesse blog, isso porque ainda há muito o que conhecer por lá.

        No final do ano passado eu e mais três amigos fomos para a Praia Grande do Bonete e Cedro. Dois lugares incrivelmente maravilhosos. Para quem quer curtir o sossego em meio a natureza, indico esses dois lugares fantásticos. Há como acampar, como nós fizemos ou alugar casas e chalés.

  • A caminho do litoral e como sempre, imprevistos!

        Fui para o interior de SP, cidade onde eu morava, me encontrar com alguns amigos para viajar até o litoral norte. Sim, foi uma grande volta, mas era final de ano e aproveitei para visitar a família e de lá viajei com meus amigos.

        Saímos embaixo de uma forte chuva e de moto, por este motivo a viagem foi um pouco demorada. Fomos em duas motos.

         Fizemos algumas paradas e uma mais do que necessária. O pneu da moto de um amigo furou e para nossa sorte foi bem próximo a um pedágio com guincho e próximo a uma loja do Frango Assado que tinha uma borracharia. Coisas assim acontecem uma só vez!(rs)

        Segui com um dos meus amigos para o Frango Assado enquanto os outros dois aguardavam o guincho para levá-los até a borracharia. Chegaram depois de 20min.

        A troca do pneu deveria durar mais ou menos 30min, mas demorou uma hora! Quando acreditávamos que  tudo estava certo para seguir viagem, afinal o tempo havia melhorado e o Sol estava gritando sob nossas cabeças, outro imprevisto. Estávamos preparados para sair quando vimos os dois desesperados procurando alguma coisa. Perguntei o que havia acontecido e eles esqueceram os capacetes dentro do guincho.

        Resultado, esperamos por mais 40min. E mesmo assim tivemos sorte do guincho  ter voltado com um carro para a borracharia.

E ai começou a nossa grande aventura…

  •  Praia da Lagoinha, acesso a Praia Grande do Bonete

         O acesso a Praia Grande do Bonete é através da Praia da Lagoinha, que fica em um condomínio fechado. Deixamos as motos lá durante uma semana. É seguro por ser um condominio fechado e há guardas por todas as ruas. Meus amigos já foram outras vezes e realmente é tranquilo.

        Estacionamos as motos no condomínio e fomos ao mercado que fica do outro lado da rodovia. Compramos algumas coisas por lá, aconselhamos pois o Bonete fica do outro lado da ilha e as coisas  lá são bem mais caras.

        Como estávamos acampando compramos muita água e para comer coisas fáceis como miojo, cup noodles e bolachas.

        Existem duas maneiras de chegar até o outro lado da ilha: há uma trilha bem na entrada da reserva. Essa trilha vai até a Praia Grande do Bonete, passando pela praia da Lagoinha e Bonetinho. O caminho é fácil e repleto de lindas paisagens, mas dura 40min de caminhada. É bom fazê-la quando não se tem muita bagagem.

        Nós optamos pelo barco, porque além das mochilas e barracas, fizemos nossa comprinha básica. Os barcos saem da Praia da Lagoinha e não sei dizer se os horários são limitados. Fomos no final do ano, alta temporada, pagamos R$ 30,00 até o Bonete e a viagem dura cerca de 15min.

        Voltamos para a cidade no terceiro dia. Fomos pela trilha e retornamos ao Bonete  com o barco porque fizemos mais algumas compras.

  • Bonete!

        Do barco já tive a idéia que seria uma semana maravilhosa. O lugar é incrível! E já haviam varias barracas montadas na mata, rs.

Nota*: deixamos todas as coisas na barraca durante os 7 dias em que ficamos acampados lá, não sumiu nada. Tudo em seu lugar

        Descarregamos as coisas do barco e fomos procurar um lugar para montar acampamento. Encontramos um lugar ótimo, onde as barracas ficavam escondidas na mata e em terreno plano. Muitas pessoas que conhecemos tiveram problemas com a chuva que invadiu as barracas.

        Montamos acampamento e fomos andar pelo lugar incrível. Há mangues com caranguejos enormes e azuis! Há somente uma pequena vila lá e não há iluminação elétrica nas trilhas até a vila, aconselhamos a levarem lanternas e muitas pilhas.

        Há dois bares na vila. O bar da Dona Lourdes, onde tem chuveiro coletivo e o banho custa R$ 1,00, porem a água vem direto da montanha. Você pode imaginar o gelo que é. As coisas da dona Lourdes também são as mais caras da vila. Tem também o Barcoiris, que é fantástico! Comemos lá quase todos os dias e o nosso prato principal: lula a dorê. Fresquinha, pescada na hora! Muito bom!

        Havia o bar das conchas, que fica logo atrás do Barcoiris, mas conversamos com o proprietário que afirmou na época estar encerrando os serviços na ilha porque iria se mudar com a família.

        Conhecemos uma galera fantástica e aproveitamos a noite para fazer luau, fogueiras, violão.

        Na virada, o dono do Barcoiris fez uma festa super animada e mesmo embaixo de uma mega chuva, a galera compareceu. Foi muito bom!

  •  Cedro

        Próximo ao Bonete fica a praia do Cedro. O acesso ao Cedro é só através de trilha e que trilha íngreme! É muito estreita e cheia de raízes, tem que tomar muito cuidado para andar na trilha, mas quando se chega ao topo você tem duas surpresas: a primeira é vista incrível do Cedro e a segunda é que tudo que você sobe de um lado tem que descer do outro…

        Mas vale a pena a subida e descida mega íngremes, a praia é maravilhosa, com água  cristalinas e assim como no Bonete, é só você e a natureza.

        Passamos uma parte do dia no Cedro, para variar, comemos uma porção de lula, entramos na água, curtimos bem a praia e voltamos para o Bonete. No dia seguinte, deixariamos o paraíso para voltar a realidade.

  • Hora de voltar para cidade…

        Final de ano + litoral norte = transito. Até nós que estávamos de moto tivemos dificuldades para subir a serra, mas fomos na boa sem pressa.

        Passar uma semana na ilha foi incrível. Você volta com as energias renovadas, é mágico. Sem contar a galera legal que conhecemos por lá.

        A imagem não sai da cabeça, o barulho do mar muito bom. Se quer esquecer o mundo turbulento em que vivemos… vai para o Bonete de Ubatuba!

  •  Huaca Huallamarca

Nota:  Nosso sétimo dia no Peru era para ser incrível. Iríamos até Caral e voltaríamos a noite para ficar direto no aeroporto, nosso vôo estava marcado para as 00h50 do dia 15/05/10. Mas, por causa dos problemas com a Localiza no segundo dia, mudamos todos os nossos . Não tínhamos reservado hotel para este dia e nem programado nada como Plano B.

        Desembarcamos em Lima as 09h00 da manhã. Alugamos um armário no aeroporto para deixar as bagagens e decidimos ir direto para a Huaca Huallamarca.

       Pagamos S./ 5,00 na entrada, que inclui visita ao Museu local. É algo bem pequeno mas com grandes valores. Há uma múmia, há porcelanas e alguns instrumentos musicais. Todos encontrados na pirâmide.

        Depois da visita ao museu, fomos até a pirâmide. Ela não é interessante como a Huaca Pucllana, que mantém sua estrutura original. A Huaca Huallamarca foi reconstruída e sua estrutura original gera em torno de 20% do que ela é hoje.

        Tiramos algumas fotos e logo voltamos para o taxi que nos aguardava.

 

  •  Centro Histórico e Parque de La Reserva

         Sem muita opção, fomos para o Centro Histórico de Lima. Lá andamos por outras ruas que não havíamos conhecido no segundo dia, comemos na rede de fest food local, o Bembos. Eu provei o Taco e a Sô um lanche, segundo ela, lembra muito o lanche do Burger King. Andamos um pouco mais e paramos para um sorvetinho também.

         Fizemos mais algumas compras e fomos até o Parque da Reserva, conhecer as famosas piletas do Circuito Mágico del Água. Chegamos lá com 30min de antecedência. Estávamos exaltas e não sabíamos mais que pose fazer para tirar fotos.(rs)

        Pagamos S./4,00 para entrar no parque. Lindo, com jardins bem cuidados e várias fontes com formas diferentes e diversas coreografias.

            

        Ficamos no parque até as 18h00. Depois começou a esfriar e fomos para o aeroporto. Chegando lá, jantamos e fomos para a sala de espera.  A taxa de embarque de Lima para o Brasil é um absurdo. Pagamos US$ 31,00!

         Retornamos ao Brasil com uma bagagem de conhecimentos, aventura e belas lembranças. O Peru é um país lindo e rico em cultura. Um lugar que não se visita uma só vez. Quem vai, tem que voltar para conhecer o que deixou para trás! Em breve voltaremos! = )

  • Destino: Estação de Trem Vistadome

        Era 04h00 da madrugada quando a recepção do hotel, a nosso pedido, nos acordou. Um frio que não existem palavras para expressá-lo. Nos arrumamos e descemos para tomar o taxi até a estação de trem.

*Detalhe: a estação de trem fica a duas quadras do hotel. Claro que soubemos disso naquela fria madrugada.

        Enfim, em 3 minutos estávamos na estação da PeruRail. Lá pegamos uma van até a estação do Vistadome, que fica no Vale Sagrado. Foram aproximadamente duas horas de viagem. 

        Chegamos a estação e aguardamos o nosso trem chegar. Estávamos congelando e decidimos andar para apreciar a paisagem, que de fato valeu a pena. O lugar é perfeito, a natureza foi generosa ao desenhá-lo.

        Encontramos uma francesa que estava na mesma van que a gente. Pedi em inglês para ela tirar uma foto nossa. Ela não entendeu. Pedi em espanhol e ela não entendeu. Fiz mímica, porque com certeza ela não entenderia o português, ai sim ela entendeu e tirou a nossa foto.

  • A caminho de Águas Calientes

        Saímos da estação aproximadamente 09h00 da manhã com o trem Vistadome. Escolhemos esse trem justamente pelo teto de vidro, o que possibilita um melhor visão do lugar. Adoramos, porém pagamos mais caro para viajar nele e na volta descobrimos que o Backpaker que está em circulação, com passagens mais baratas do que o Vistadome, também tem o teto de vidro…

        Havia muitos homens trabalhando nos trilhos, por causa dos problemas causados pela forte chuva no começo do ano, por este motivo o trem seguiu viagem lentamente.

        Chegamos a Águas Calientes as 10h00. A cidade é muito bonita e muito fria. Saímos da estação e andamos rapidamente por algumas ruas da cidade, que são bem parecidas. Logo depois, compramos os tickets do Microônibus para subir até Machu Picchu. Os tickets custam US$ 14,00, ja ida e volta.

        Um caminho assustador, cheio de curvas e barrancos. Assustador para quem tem medo de altura como eu, porque Sô se divertiu tirando várias fotos enquanto eu subia com um olho aberto e outro fechado. Em 30min estávamos na grande cidade de pedra.

 Dicas*:  1- Logo na entrada tem um guarda-volumes. Você paga S./ 4,00 e pode fazer o tour com mais tranqüilidade. Eu preferi entrar com minha mochila, mas a Sô guardou a dela.  2- Entramos em Machu Picchu tirando todas as blusas possíveis. É muito quente lá em cima, muito quente mesmo. Não se esqueça de levar água, boné, protetor e roupas como blusa de manga curta, durante o dia será útil! Mas leve blusa quente, porque a noite também será muuuuito útil, pois calor é só das 11h00 as 16h00.

  •  Machu Picchu

         A cidade é muito grande e muito bela. Por um momento ficamos sem saber o que apreciar! As construções, a natureza… tudo muito lindo.

            O mais interessante é que, para quem é marinheiro de primeira viagem como nós em Machu Picchu, fica encantado porque você vê que é muito mais do que a foto que retrata a mesma parte da cidade e sempre faz propaganda do lugar. Conferir tudo isso de perto foi fantástico!

        Visitamos o Templo do Sol, a Pedra Sagrada, o Observatório entre outros lugares na grande cidade de pedra.

 *Nota Nossa: Por mais belo que seja Machu Picchu, nos encantamos muito mais com outros lugares, como Ollantaytambo por exemplo. Até mesmo pela propaganda que há em cima da maravilha do mundo. Nós sabíamos o que encontraríamos lá, claro, com eu disse acima, muita coisa nos surpreendeu por ser muito mais do que a foto da paisagem que divulga o lugar. Machu Piccho é uma cidade com tudo perfeitamente esquematizado. É belíssima. Mas o que vimos no Vale Sagrado foi mais impressionante, como por exemplo, a magia que Ollantaytambo tem é inexplicável. O lugar foi uma surpresa incrível e um dos que mais amamos conhecer.

          Andamos por mais de 3 horas e ainda não andamos por toda cidade! Mas acrediro que uns 75% do lugar conhecemos, estávamos cansadas demais, mas foi válido!

        Voltamos para Águas Calientes as 15h00. Escolhemos um restaurante para almoçar. Outra conclusão, peruano não economiza na comida! Em todos os restaurantes que comemos, os pratos eram gigantescos.

         Nesse restaurante, pedimos um prato (para cada uma) que tinha um caldo de entrada, uma saladinha e um grelhado mais um suco. A sopa veio gigante, uma salada gigante e o grelhado acompanhava arroz, fritas e mais legumes.(rs) Meu, comemos muito!

        Saímos do Restaurante e fizemos hora pela cidade até as 19h00, horário em que nosso trem retornaria a estação Vistadome e de lá enfrentaríamos mais duas horas até Cuzco. O trem demorou para retornar a estação e fazia muito frio.

        Encontramos vários brasileiros no Peru. Inclusive um casal de BH, que conhecemos no aeroporto em Lima e que encontrávamos em todos os pontos turísticos de Cuzco. Mas a maior reunião de brasileiros foi na van de retorno a Cuzco. Mais do que por acaso, ali estava o Brasil. Quer dizer, mas do que por acaso, ali estava um casal alemão no meio da van brasileira.

        Chegamos em Cuzco por volta das 00h00. Já falei que estava muuuuuito frio?

        Fomos direto para o hotel, pois nosso vôo para Lima estava marcado as 07h40.  A taxa de embarque de Cuzco para Lima custa US$ 5,00.

 Fato interessante: Lembram-se do Sr. Aurelio, nosso guia no Vale Sagrado? Pois bem, é uma pessoa de bom coração. Esqueci no carro dele um lenço que comprei em Pisac. Passamos um radio para a Sr. Francisca avisando sobre o lenço e que se ele encontrasse era para deixar no hotel. Voltamos de Águas Calientes no outro dia e nada. Mas no dia do embarque para Lima, lá estava o Sr. Aurelio, cedinho no aeroporto para me devolver o lenço!

  • Preparativos para o segundo passeio

        Era 07h00 da manhã quando a recepção do hotel nos acordou, a nosso pedido. Estava muito frio! Nos arrumamos e fomos tomar o café da manhã. O passeio seria super puxado, ficaríamos o dia todo fora, sendo assim, tomamos bem cedo chá de coca com pílulas de sorojchi.

        Nós levamos uma pequena garrafa térmica com água quente e folhas de coca. Aconselhamos, pois foi muito útil para nós durante o passeio. Levamos pílulas contra o mal da altura também, são tomadas a cada 6hs.

        Saímos bem agasalhadas, porém com blusinha com manga curta por baixo de toda roupa quente, boné e protetores. Pela manhã, o frio dura até umas 11h30, depois o sol começa a cozinhar! Quando chega umas 17h00, começa um vento gelado e é só o tempo do sol se pôr para começar o frio cruel.

        As 08h00 nosso guia estava no hotel para nos buscar. Era o Sr. Aurelio, uma pessoa super simpática e orgulhosa da sua descendência.

*Nota interessante: Compramos o Boleto Turístico de Cuzco, no valor de S./ 126,00. Ele da acesso a vários pontos turísticos da cidade, incluindo as ruínas do Vale Sagrado. Pode ser comprado em qualquer ponto turístico ou em agencias na cidade. Ele tem validade de 10 dias.

  • Cristo Blanco

        Saímos do hotel com uma carga histórica grande. O Sr. Aurelio começava a nos explicar a história do lugar antes de chegarmos e no próprio local ele finalizava.

        Nossa primeira parada foi para visitar o Cristo Blanco, que fica em um ponto bem alto da cidade. Da Plaza de Armas se vê nitidamente é bem iluminado a noite.

 

        O Cristo Blanco foi doado a Cuzco por uma colônia árabe palestina. Do alto, uma panorâmica incrível da cidade de Cuzco, aos monumentos de Pachacuteq e Saqsayhuamán.

  • Saqsayhuamán

        A fortaleza de Saqsayhumán é uma obra inexplicável. É espantoso ver aquilo e criar várias teorias para sua origem, como as gigantescas pedras foram transportadas até lá e como foram encaixadas perfeitamente, é uma das perguntas mais pertinentes. Possuem cortes e encaixes perfeitos. Não passa uma folha entre as pedras, é praticamente um quebra-cabeça gigante.

       Nosso guia nos explicou algumas teorias sobre os cortes das pedras, mas foram as piores que ouvimos até agora. Uma delas é sobew um erva e uma madeira que dilatavam as pedras e possibilitavam os incas a fazerem os cortes, hoje inexplicáveis. Não foi a melhor explicação, mas até ele não acredita nisso, como guia, teve que comentar.

        Hoje  resta  praticamente 20% do que foi uma grande fortaleza militar. Os outros 80% foram destruídos pelos espanhóis para construções de cidades.

        No dia 24 de Junho, bem no solstício de inverno, é comemorado o Inti Raymi. Um festival dedicado ao Deus Sol. É um festival que reúne um número ainda maior de turistas na cidade de Cuzco. Os moradores que cultivam a tradição se vestem com roupas típicas para o grande culto ao Inti (deus Sol).

  •  Qenqo

        Nossa próxima visita foi a Qenqo, conhecido como a Casa do Puma Solar. É um local onde se realizava vários rituais de oferenda e estudos científicos.  Haviam covas entre as pedras e  realizavam ali vários tipos de cerimônias.

        Segundo nosso guia, a pedra que se encontra na frente da caverna tinha o formato de um puma, mas foi deteriorada com o tempo. É o símbolo de Qenqo.

        Na caverna há duas grandes “mesas” de pedra onde preparavam as oferendas..

  •  Pukapukara

        Saímos de Qenqo e seguimos para as ruínas de Pukapukara. Segundo nosso guia, o forte foi construído com o propósito de guardar o Templo de Tambomachay.

        Pukapukara significa “Forte Vermelho”. Conforme os raios do sol chegam a ruína, as pedras ficam com o um tom avermelhado, daí surgiu o nome. A construção foi realmente estratégica, do alto se tem uma visão perfeita de todos os lados, evitando assim qualquer ataque inimigo.

 

  • Tambomachay

        Saindo do Forte Vermelho, seguimos em direção a Tambomachay, conhecido também como o Templo da Água, lugar de descanso dos Incas.

         Há vários aquedutos e fontes criadas pelos incas, além de um rio que corre bem ao lado do templo. Realmente se pode descansar muito bem por lá. (rs)

        O Sr. Aurelio nos garantiu que a água do templo era pura e realmente lemos algo sobre isso, mas não arriscamos prová-la.

  •  Pisac

        Foi o primeiro lugar do Vale Sagrado que visitamos. Ao chegar em Pisac, você se depara com paisagens incríveis.

        Em Pisac conhecemos somente o famoso mercado de artesanatos, que fica na Plaza de Armas da cidade. São vários tecidos com cores vibrantes e encantadoras.

        Infelizmente não conhecemos as ruínas do lugar. Nosso guia nos disse que sairíamos muito do nosso percurso, então seguimos viagem.

        Antes de chegar ao nosso próximo destino, paramos em um “ateliê” que ficava no caminho. Lá conhecemos o método de coloração vegetal das lãs de alpacas.

        As cholas utilizam plantas para colorir os tecidos e nenhum produto químico. Cada planta corresponde a uma cor. Elas colorem as lãs e confeccionam tapetes, roupas entre outras coisas no mesmo local.

        As estradas ainda estavam em reformas, por causa da forte chuva devastou o Vale Sagrado no começo do ano. Mas nada que atrapalhe a passagem de veículos pelo local.

  •  Parada para um almoço duvidoso em Urubamba 

*Nota: Antes de fechar um pacote de turístico com guia, questione bem o que está incluso no pacote, saberão o porquê mais abaixo.

         Antes de seguir viagem, paramos para almoçar na cidade de Urubamaba. O restaurante foi escolhido pelo nosso guia, até mesmo porque ele conhece o local.

        A comida era maravilhosa e comemos muito! Pois estávamos a quatro dias comendo frango e batatas, não aguentávamos mais! Quando vimos arroz entre outras opções, não pensamos duas vezes.

        Havia uma mesa com muita opção, dentre elas carne de alpacas. Havíamos prometido não comer a carne desse bichinho lindo, mas comemos. O pior de tudo foi que gostamos e repetimos. A carne é super macia e saborosa, enfim, as alpacas que nos perdoem!

        Eles nos serviram também uma dose de pisco batido com suco de limão, clara de ovo e canela salpicada por cima. Muito bom!

        Comemos, bebemos, ouvimos músicas típicas e pedimos a conta para ir embora. O garçom apareceu e perguntou se era para cobrar tudo junto. Mais rápido do que qualquer coisa, nosso guia largou um “Siii”! Pensei: vamos ter que pagar o almoço do nosso guia? Era S./ 35,00 por pessoa para comer lá!

        Além de tudo, a conta chegou e ele sumiu da mesa para o banheiro. Minha dedução estava correta, porém não aceitamos pagar a conta. Não fomos avisadas pela Sra. Francisca que tínhamos que alimentar o guia! Conversamos com ele sobre isso, de uma forma gentil e ele nos entendeu, porém o dono do restaurante ouviu e disse que ele não precisava pagar a conta.

        Não me recordo se ouvimos falar sobre ou se nos contaram que os guias têm acordo com donos de restaurantes e ganham um percentual em cima de cada turista que levam! Depois desse episódio, não tenha dúvida de que é verdade.

  • Ollantaytambo

        Conhecemos vários lugares maravilhosos no Peru, mas um nos deixou perplexas pela sua beleza e conservação: Ollantaytambo.

        É uma arquitetura perfeita, uma cidade inacreditável. Ela foi construída com propósitos militares e  segundo a literatura Quechua, abrigava o general Ollanta, braço direito de Pachacuteq. Daí surgiu o nome da cidade Ollantaytambo.

     

   Nosso guia nos contou o drama da seguinte forma: o general Ollanta se apaixonou pela filha de Pachacuteq, mas o Inca não aceitou o romance e acabou banindo Ollanta de seu exercito. Ele foi para o grande forte com seu exercito e levou a filha de Pachacuteq, que decidiu fugir para ficar com ele.

         Pachacuteq não gostou da idéia e mandou matar Ollanta. Ele conseguiu realizar seu propósito, porém sua filha ao saber que Ollanta estava morto, se matou. Pachacuteq ficou sem seu melhor guerreiro e sua filha.

        Enquanto pesquisava sobre o livro, li outro final: que o exercito vai atrás de Ollanta para condená-lo, mas quando ele chega Qosqo  Pachcuteq estava morto. O Filho mais velho de Pachacuteq, que assume o trono inca da permissão ao matrimonio do general e sua irmã Kusi  Qoyllur. Eles tiveram uma filha com o nome de Ima Sumaq.

        Não sei qual dos finais é o verdadeiro, mas pode ser lido no livro “O drama de Ollanta”. Confesso que procurei como louca e não encontrei ainda. (rs)

        Outra imagem impressionante é a cabeça do deus Tunupa esculpida nas montanhas que ficam a frente da grande cidade.

        Infelizmente não tivemos o tempo suficiente para conhecer o local como deveríamos. O Sr. Arélio nos deu 20 minutos e nada mais para isso, pois tínhamos mais lugares para visitar e um bem distante do outro.

  •  Moray

         Antes de chegarmos em Ollantaytambo, olhamos bem as fotos no Boleto Turístico e perguntamos ao Sr. Aurelio se visitaríamos todos os lugares de lá. Ele disse que não porque alguns lugares eram totalmente fora de mão e que nosso pacote não cobria a visita, mas dava para ir até Moray se quiséssemos. Pagamos US$ 20,00 a mais e fomos. Foi a melhor escolha coisa que fizemos!

        Mory é incrível. Há muito tempo acreditavam que era um local de plantio, mas especialistas da Nasa visitaram o lugar e confirmaram que era um centro de pesquisas astronômicas.

        Nosso guia que os levou até Moray para visita. Ele nos contou que os astrônomos se emocionaram ao ver o grandioso conhecimento científico dos incas. Os círculos tem a forma de útero, pois eles acreditavam que a sabedoria nascia da mãe Terra. Até agora o que se sabe é que os círculos representam as fazes lunares, mas ainda tem muito que estudar sobre o lugar. 

    É longe, mas não deixem de visitar, é surpreendente.

  •  Chinchero

        Chegamos em Chinchero já era quase 17h00, fazia muito frio. Visitamos as ruínas, com uma paisagem linda das montanhas que cercam a cidade.

Chinchero

        As pedras das ruínas de Chinchero lembram as pedras de Pukapukara, um pouco avermelhadas.

 

        Próxima a catedral católica, há uma feira de artesanato é impressionante como é colorida!

        Andamos pela cidade e quase nos perdemos, podem acreditar!  Nossa visita a Chincero foi rápida porque em Cuzco o sol se põem as 17h30 e já estava escurecendo e gelando cada vez mais.

        Encerramos ali a nossa aventura pelo Vale Sagrado. Um lugar deslumbrante pela sua própria natureza, retratando belas arquiteturas incas.

        Um povo eternamente típico, que honra suas raízes. Cultivam seus conhecimentos,  herança rica de seus antepassados, para que a nova geração do povoado permaneça como sempre.

  •  Pedra dos 12 ângulos – Cuzco a noite

        O Sr. Aurelio nos deixou, já noite, na Plaza de Armas. Aproveitamos para conhecer a famosa pedra dos 12 ângulos, mais um dos marcos geométricos dos incas. Fica no Calle Hatunrumiyoc e faz parte do muro do palácio que leva o mesmo nome.

        Aproveitamos a noite para dar uma volta pelo centro histórico, fizemos mais câmbio, na Money Exchenge que tem em frente a Plaza de Armas e fomos comer alguma coisa.

        Depois de fotos e mais fotos, voltamos para o Hotel. No dia seguinte estava marcada a visita a Machu Picchu e nossa saída para estação de trem estava marcada para as 05:10 da manhã.

       E frio… muito frio…